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segunda-feira, 24 de maio de 2021

POLÍCIA CÍVIL DE TAUÁ PRENDE HOMEM QUE MATOU COMERCIANTE EM 2014

Inspetores da Delegacia Regional de Polícia Civil de Tauá cumpriram mandado de prisão na tarde de hoje (24) em desfavor do pedreiro Antônio Inácio Neto, 44 anos, autor da morte comerciante Cícero Jataí Cavalcante, conhecido por Irivan. O crime ocorreu na noite de 16 de agosto 2014, em um box na Praça Manoel Mariano, no Bairro Alto Brilhante, quando a vítima foi surpreendida por um homem que chegou ao local fetuando vários disparos e dois tiros acertaram o comerciante que foi socorrido para o Hospital Regional de Tauá, mas não resistiu. O autor do crime fugiu, mas quatro dias após o homicídio foi preso na casa de parentes no município de Parambu, onde já havia um mandado de prisão expedido pela Justiça. António Inácio passou três três meses na cadeia e depois conseguiu o relaxamento da prisão e aguardou o julgamento em liberdade. Crime passional Ao ser preso ele confessou a autoria do crime e revelou que agiu por ciúmes da ex-esposa que na época tinha um relacionamento com o comerciante assassinado. O homicida só foi submetido a julgamento três anos após o crime. Em 25 de julho de 2018, Antônio Inácio foi condenado pelo Conselho de Sentença do Júri Popular de Tauá, a uma pena de14 anos e 6 meses de reclusão por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por meios que impossibilitaram a defesa da vítima. Como ele não estava preso na época do julgamento, ganhou a condição de recorrer da decisão do Júri em liberdade. Recentemente o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJ-CE) julgou o recurso e manteve a condenação estabelecida em primeira instância pelo Tribunal do Júri Popular de Tauá, determinando a prisão do homicida inicialmente em regime fechado. Na tarde de hoje(24), António Inácio foi preso quando trabalhava como pedreiro em uma obra na Rua António Cariri no Planalto Quinamuiú. Ele foi recolhido ao xadrez da DP de Tauá e será transferido para o Centro de Triagem em Novo Oriente de onde será encaminhado para uma penitenciária. Repórter: Lindon Johnson

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